quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Para quem tem vontade...

[...] de moto você fica completamente inserido na paisagem. Sente os cheiros, o vento, o frio, o calor. E, principalmente, o mundo está todo ali, sem edição prévia. Pois de carro, como diz a poeta Adriana Calcanhoto na música Esquadros: "pela janela do carro (...) eu vejo tudo enquadrado".

Moto também tem outra peculiaridade — você não conversa com seu companheiro de viagem durante o trajeto. É um exercício pleno de meditação, do mergulho no cenário, da real noção da proporção. (Lígia Fascione. Disponível em http://www.ligiafascioni.com.br/pessoal_viagens.html)

Nenhum comentário: