segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Para quem vai viajar...

Esta viagem exige, no mínimo, respeito.
Em mergulho deve-se "Planejar seu mergulho e mergulhar seu plano"! Sugiro fazer o mesmo.
Espere o melhor, mas prepare-se para o pior. Este vai ser seu lema.
As estradas são muito retas e longas e chatas. Vazias e com longos pontos entre abastecimentos. Em certos lugares, como entre Susques e San Pedro de Atacama, isso chega a 273km. Se perder um ou se não tiver combustível em um posto, vc dança.
A maioria dos postos não aceita cartão ( tarjeta ). Alguns aceitam débito, mas não confie nisso.
A distância não é o único problema, o consumo vai variar e muito! Sua tocada ( depois de algumas horas, dá desespero não acabarem as retas ou chegar a algum lugar, daí vc aperta o ritmo e o consumo aumenta. Ventos laterais e frontais fortes, aumentam o consumo. O tipo de gasolina escolhida também pode aumentá-lo. Prepare-se para o pior. A subida, que vc nem vai sentir mas a moto vai ficar mais lenta, pesada, claro, aumenta o consumo, o ar rarefeito das alturas, também. Tirar o filtro de ar das carburadas pode ser uma opção: verifique os riscos. A regulagem do carburador para a altura deve ser a mais pobre possível.

Pane Seca

É aconselhável aprender a mexer minimamente na sua moto.
A manutenção de seu veiculo deve primar pela perfeição. Use a lei de Murphy: Se algo puder dar errado, dará e no pior momento possível!
As cidades Corrientes, Resistência e Salta, no norte da Argentina, por onde passamos, lhe darão bons suportes, mas se seu veículo foi muito especial, diferente, vc terá dificuldades em encontrar o que precisa. Pesquise na Net sobre isso para suas paradas. Mande e-mail para as lojas e confirme os serviços disponíveis. Muitas vezes, grandes lojas, apenas vendem, mas sem prestar qualquer tipo de serviço ou assitência.
Outro ponto importante é a paridade das motos. Em sua grande maioria, as motos são de baixa cilindrada e/ou com caractaerísticas diferentes. Pode ser difícil encontrar um pneu, uma coroa ou coisas do tipo...
Espere o melhor, mas prepare-se para o pior.
Se algo puder dar errado, dará e no pior momento possível! Lembre-se disso!
Nesta etapa até Corrientes, há calor que pode variar do muito ao extremo, mesmo sobre uma moto!
Aliás, extremos será, também, sua meta: muito calor, muito frio, muito vento, muito consumo. Lembre-se, vc está num deserto:muito calor de dia e muito frio de noite!
Nas Cordilheiras faz frio. Sobre a moto faz mais. Imagine uma chuva gelada molhando sua luva e vc pilotando no vento gelado! É perigoso. Vc deixa de pensar e pode fazer besteira. Mais que usar o equipamento correto, teste-o.
VC pode nem passar por nada disso e achar que é exagero, mas se passar, te garanto que não vai gostar.
Ah, lá chove, tá? É deserto, mas choveu no dia anterior e um grupo de Brasília teve esse privilégio. Resultado? Não conseguiram pilotar pelo frio nas mãos.
Por duas vezes vi chuvas ao longe e as estradas insistiam em nos pregar peças nos levando em sua direção, nos desviando um pouco antes.
Sol forte, céu claro, sol na cara quase o tempo todo. Use proteção, viseira escura e filtro solar fator mais alto que puder. Vc não tá lá pra se bronzear. Respeite o Deserto.
Alguns têm dores de cabeça, outros apenas uma falta de fôlego pra atividades pequenas. Descer e subir na moto pode ser "cansativo" e vc vai resfolegar.
VC verá ciclistas, madames em seus carrões e tudo o mais, mas todos devem respeitar as exigências do Deserto pra curtirem-no em sua plenitude.

Documentos:
Espere pedirem e entregue apenas o que pedirem. Fique atento para a devolução. Vc pode esquecer algum documento na mão deles por impaciência ou ansiedade. Relaxe e concentre-se!
A carteira internacional de motorista, só foi usada na fronteira argentina e isso pq eu a entreguei, mas se vc a entregar a um policial comum, ele vai preferir a tua carteira normal, mesmo. Eles olhavam praquela papelada e ficavam zonzos e pediam a normal.
Carta verde- pediram todas as vezes.
Carteira de vacinação - não pediram e não é necessáriao para o trecho viajado, porém levamos. Aqui em Beasília pode ser feita sem burocracia e sem custo no Aeroporto.
Passaporte - Apesar dos acordos entre os países não obrigando o seu porte, continua sendo o documento mais conhecido. Recomendo viajar com ele. Pode evitar maiores desgastes, principalmente quanto mais longe das fronteiras vc estiver.
Documento do veículo: nem tenha dúvidas! É o que mais olham!
Polícia:
Não tivemos problemas com a Chilena, aliás, nem olhavam pra nós, agora a argentina é uma incógnita!
Basicamente, nos grandes centros vc não terá problemas se estiver direitinho, mas no interior, nos fins de mundo, fatalmente contribuirá com alguns pesos. Mas relaxe e ofereça pouco, mesmo! Aceitam até 2 pesos na boa.
Acho que é isso. Leve a coisa a sério que vai dar tudo certo. Se eu puder ajudar mais, me avise.
Boa viagem e me informe como foi. Será um prazer conhecer tua experiência.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Resumo em Imagens...

Nas cabines, onde usei Internet para contar o que se passava, não foi possível postar um tanto de fotos tiradas ao longo do caminho...

Assim, segue abaixo, um resumo, em fotos, dos lugares por onde passamos...

(Com som)

Dia 17 - 11 de Janeiro

Acordei as 4h40 para sair às 5h, mas a chuva ainda continuava. Dormi mais um pouco, e as 6h30 já estava na estrada.
A chuva seguiu até a fronteira com SP, perto da 14 horas.
Dai em diante o tempo foi melhorando, assim como as condições das estradas... o ritmo subiu e deu para rodar muito.
Ao cair da noite já estava em MG, perto de entrar em GO.
Resolvi não parar e dormir em casa.
Assumida esta opção me programei para paradas a cada 1 hora para descansar, alongar e hidratar.
A noite, quando a lua nasceu vi que tinha feito a opção correta. Estava tão lindo que deu para relaxar e curtir as coincidências... Uma estrada prateada para rodar até em casa...
Vim pensando um bocado de besteiras boas... curtindo os últimos momentos desta tocada...
e, após Luziânia, vendo as luzes de Brasília, começou o mergulho até a chegada em casa.
Daqui, só foi ligar para ZeU para dizer CHEGUEI e tentar relaxar, reduzir o ritmo para dormir...
Foram exatos 1504 km rodados em cerca de 18 horas!
Agora, a moto está na garagem e eu posso dormir em casa!
Rodamos entre o dia 26/12 a hoje, 11/01/09, exatos 9.753,1 Km.
VaLeU!

Dia 16 - 10 de Janeiro

Acordei as 6h. André já tinha saído.
Deixei Fred dormindo e peguei a estrada. O dia ainda não tinha amanhecido.
Rodei tranquilo cerca de 300 km... estradas vazias.
Após às 11h, a chuva chegou e ao longo de todo o dia os trechos eram com chuva ou com muita chuva.
Consegui deixar o RS para trás e entrar em Santa Catarina. A chuva continuava e piorando...
As 17 horas resolvi parar... apesar de em um dia norma ter sol até perto das 19h30, já estava escuro e com as pistas muito encharcadas.
O GPS sugeriu um hotel e rumei para lá. Uma delícia.
Banho quente e cama.
Mais uma vez não desarrumei a moto, já que o hotel oferecia garagem coberta e fechada.
Rodei menos do que eu previa, quer pelo ritmo reduzido em função das chuvas, quer pela diminuição nas horas rodadas pela parada antecipada.
863 rodados desde Uruguaiana.

Dia 15 - 9 de Janeiro

Hoje o objetivo é chegar a Paso de Los Libres e dormir, já no lado Brasileiro, em Uruguaiana.
outra puxada e cerca de 800 km...
No cair da tarde, fomos mais uma vez parados pela polícia Caminera, sob a alegação que estávamos a 85 em um trecho onde a velocidade permitida é 80 km/h.
O que fazer? como as motos estavam juntas, multa para as 3.
$ 350 pesos cada e uma notificação a ser enviada para fronteira...
Após o suspense, somos convidados um a um a irmos a uma salinha, onde após explicar quel eles (polícia Caminera) não querem atrapalhar nossa viagem e que tudo poderia ser resolvido com umam colaboração... chegam ao ponto e pedem din-din.
Tinhamos poucos pesos. apenas o suficiente para mais um abastecimento. daí negociamos dividir... eles ficam com algum e nós com outra parte para abastecer as motos... após os acertos seguimos tranquilos, com apertos de mãos e desejos de boa viagem!
Mais uma da polícia caminera...
Chegamos a paso de Los Libres perto das 23 horas... sem nenhuma burocracia, carimbamos o passaporte de saída e entramos no Brasil sem nenhum controle.
Jantamos, nos despedimos e fomos para o Hotel.
Amanhã é cada um para um canto. A viagem em grupo terminou hoje!
Graças a Deus tudo em Paz!

Dia 14 - 9 de Janeiro

Arrumamos as coisas nas motos e saimos após o café.
Teremos cerca de 800 km para rodar...
A estrada, em sua maioria com retas intermináveis e um calor que lembra os Chacos Argentinos, um pouco antes do pampa del Infierno.
O dia foi muito desgastante... por ser final de viagem, um trecho longo e sem atrativos...
Em sua parte final, chegamos a Serra de Códoba... sem dúvidas bonita, mas após cruzar as cordilheiras duas vezes (Para chegar ao Atacama e para voltar do Chile para Argentina) ela não apresentava tantos atrativos.
Seguimos forte, sem paradas para fotos, até porque a sensação térmica estava muito baixa e núvens negras ameaçavam um temporal e tinhamos sido alertados que é comum nestas condições chover granizo.
A idéia era ficar um pouco antes de Códoba, em um Balneário da beira de um lago...
Chegamos a entrar, mas não rolava... Cliam de férias escolares... som alto, engarrafamento, e uma cidade feia.
Não houve dúvida. Seguimos mais um pouco e dormimos em Córdoba.
Chegamos e rodamos pouco... a cidade é a menos amistosa das que passamos... escura, espalhada...
Não seduziu. Achamos um hotel e nem desarrumamos as motos. Uma muda de roupa e só!

Dia 13 - 8 de Janeiro

Após a exitação com as belezas das cordilheiras, chegamos a Mendoza, onde está prevista a manutenção das motos (a cada 3.000 km).
Mais uma vez o GPS ajuda a chegar nos endereços e conseguir um hotel no centro, perto da peatonal.
A cidade respira o Paris-Dakar, que deve estar por aqui na sexta.
Exposiçoes, cartazes, muita movimentação em função da chegada do evento.
A cidade é bem atrativa. Fácil de circular.
Bem policiada e com movimentaçao nas ruas até a madugada, como é comum em muitas das cidades Argentinas.
Aqui, talvez em funçao da chegada do Dakar, muitas blitzes nas ruas. Em mesmo dia fomos paradas em duas.
A troca de óleo foi a tardinha, depois da siesta. Tudo na cidade para das 14 às 17h.
Estranho ir a oficina as 17h...
Ainda bem que chegamos lá cedo. Era uma Oficina multimarcas e logos após as 17h já estva cheia, inclusive com uma turma de Uberlândia.
A noite foi jantar e arrumar as coisas para seguir para Córdoba no dia seguinte.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Dia 12 - 7 de Janeiro

Hoje e aniversario de meu sobrinho mais velho e meu afilhado - Parabens Marquinho!
Saimos de Vina cedo, acho que a primeira vez na viagem que conseguimos cumprir o estabelecido.

Hoje voltariamos a cruzar as cordilheiras, subindo rumo a Mendoza.

Ja no comeco da viagem, apos rodarmos uns 200 km, nos deparamos com a estrda interrompida... Bloqueada.. primeira informacao - caiu uma ponte... segunda informacao - descarrilhou um trem!!!... uma hora de espera e veio outra informacao... pelo menos mais 3 horas para a pista ser liberada!!!

Com os mapas nas maos, reprogramamos o GPS e fomos dar uma voltinha de 100 km para achar outro caminho... depois de rodar 6000 Km tudo comeca a ficar perto...
A opcao foi um achado. Rodamos por estradas secundarias, entre fazendas e plnatacoes... tudo muito lindo.
Retomamos o roteiro e comecamos a encarar a cordilheira!
Desta vez a ansiedade era menor, em funcao da alitude nao superar os 3.000 metros e ser um trecho mais curto.
Comecamos a subida, nos divertindo nos Caracoles... Uma delicia para fazer de moto!

Apesar da menor altitude, a sensacao termica era de muito frio e encontramos, ate, um pouco de gelo na beira da estrada... como nao podia ser diferente... paradinha para registrar!


Apartir dai, o trajeto foi tomando uma outa dimensao... rodavamos paralelamente ao leito formado pelas aguas do degelo que descima com forca... pelo pes das montanhas que se estediam ate as nuvens...
As explicacoes e a logica foram perdendo o sentido e tudo passou a ser so emocao!
O capacete aberto fazia corar o rosto com um delicioso vento gelado... Rodamos assim ate o parque aconcagua, onde deixamos as motos para uma caminhada de cerca de uma hora e meia...


Deitar na grama, a margem da lagoa Horconese ficar quieto... so ouvindo o sol e o vento... as nuvens brincando ao redor do pico do Aconcagua... MAGICO!









Na saida do parque, uma ameca de chuva e mais frio... porem o melhor ainda estava por vir...

Com o sol maia baixo, as sombras dos grandes picos se projetavam nos vales, fazendo com que uma mistura de cores tomasse conta de tudo.


O ceu ainda azulao era decorado com uma discreta lua, e os pequenos tuneis nos permitia passar por dentro das montanhas...
Ai, tive a plena certeza que nao caberia explicacao... eramos parte...
Agoro nos resta a sierra de Cordoba e embicar os farois para casa... + 3000 km!!!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Dia 11 - 5 de Janeiro

Rumo a Viña del Mar...
Conforme jà conversado a epoca do planejamento, a apcao seria sair da ruta 5 e vir pelo litoral.
Muitos passam direto, pela seducao de uma estrada duplicada e com velocidade de atè 12o km...
Perdem um dos trechos mais bonitos e sedutores...
Entramos por Papudo, Zapalar atè chegar a Viña.
Dia frio, com muita nebulosidade, mas sem ameaca de chuvas... pelo dia branco, as fotos ficaram prejudicadas...
A primeira parada foi em Papudo... uma enseada procurada para fèrias. Predominantemente chilenos e alguns poucos estrangeiros.


Seguimos descendo, sempre pelo litoral ate chegar em Vina del Mar.
Aproveitamos o aceso por La Renaca, e escolhemos um bom restaurante e almocamos em um elevado com vista para o mar.





Dia 10 - 4 de janeiro

Antes de seguirmos viagem, combinamos um mergulho...
àgua fria... Muito Fria... pelo Horàrio, mais fria ainda!
Mas na base da graca e do desafio là fomos nòs... O banho abriu a apetite, mas para nossa decepcao nao havia nenhum lugar em que pudessemos tomar cafè... Assim, subimos nas motos apos um banho e jà na saìda encontramos uma famìlia de Brasileiros que estavam sendo nossos vizinhos...
O cafè foi na estrada, em um posto da COPEC, os que apresentam os melhores servicos.
O objetivo hoje è chegar a Los Villos...
Para quem pensa que o deserto jà ficou para tràs... ele ainda nos acompanha...
A estrada, horas beija o oceano, horas se volta para o deserto... e neste mundo fora do comum, chegamos ao nosso destino.
Uma cidade simples, mas como toda regiao, com um lindo litoral.
Com jà virou regra, chegamos ao por-do-sol... dà sò uma olhada!!!






Alguns, chegam para conversar e saber um pouco... outros para contar ... outros, como criancas, apenas para brincar...

Dia 9 - 3 de Janeiro

Depois de uma noitre bem dormida, em uma dos melhores hoteis da cidade, resolvemos retomar a nossa programacao, nao sem antes passar no monumento natural simbolo da cidade de Antofogasta - La Portada.

Abastacemos as motos e seguimos forte.
O trecho, atè entao mais cansativo. 400 km de uma paisagem que nao muda. Sem vida, sem cidades, sem nada...
Atè que surge a escultura La Mano del Desierto... lògico, uma paradinha para foto e descansar dos fortes ventos que insistima em empurrar a moto de lado...



Depois disso, mais estrada, atè que cerca de 90 km antes do nosso destino final, chegamos no trecho de estrada que esperàvamos. Praticamente na praia... ocenno pacìfico de um lado e desrto do outro... LINDO!!!
Assim, com essa paisagem, chegamos a Bahia Inglesa, brindados com mais um lindo por-do-sol.


O jantar, foi uma das melhores comidas que jà comi na vida... Ostras frescas, com um peixe da regiao, marinados no limao... Com nao podia ser diferente, um bom Chardonay acompanhou o prato...

Como dormida, a opcao foi uma casa em condomìnio... Tudo certo! :-)

Dia 8 - 2 jan

Hoje deixamos San Pedro de Atcama, mas nao o deserto. Ainda teremos lomgos trechos na aridez do Chile.
A programacao hoje seria rodar cerca de 700 km atè BAhia Inglesa, lugar pouco valorizado nos roteiros antes relatados, mas por se tratar de uma das prais mais fotografadas do Chile, resolvemos inclui-la no nossos roteiros ao invès de seguir o que faz a maioria, uma parada em Copiaò.
Apòs rodarmos 300 km, em uma condicao de pilotagem bastante cansativa em funcao do forte vento lateral, que nos obrigava a compensar a moto, mantendo-a inclinada, Andrè percebeu o desgaste acentuado no pneu de FRED.
A esta altura estàvamos em Antofogasta e apòs ela, nao teriamo alternativas. Seria 400 km do mais puro desesrto, com apenas um posto de abstecimento.
Nao valia o risco de pilotar nestas condicoes em um trecho tao longo. Assim entramaos em Antofogasta perto das 14 horas na expectativa de trocar rapidamente o pneu e ainda seguir viagem, jà que temos sol por aqui, atè perto das 22 horas.
Apos algumas buscas, percebemos que atarefa nao seria tao facil. A maiorida das motos que rodam por aqui sao de baixa cilindrada e apesar de Antofogasta nao ser tao pequena, nao havia muitas opcoes.
Assim, mais uma vez o espiriro motociclista prevalece e salva o dia. Andrè trouxe consigo os contatos do grupo PHD (proprietàrios e Harley Dav...) e aqui na cidade tinha um Haleyro...
Ligamos para ele e em pouco tempo ele aparece com o filho no local onde tinhamso parado...

Aqui nao caberia os agradecimentos a disponibilidade e dedicacao dele a resolver o nosso problema... dà sò uma olhada no pneu de da moto de Fred...

Ele nos levou a algumas lojas e depois de chegarmos a conclusao que nao haveria pneus a venda, tratamos de acompanhar Rubem (o PHD) no convencimento de tirar um pneu de uma moto nova...
Apos algumas tentativas, achamos um revendedor que se dispos a faze-lo... a essas alturas jà estàvamos certos de ficar em Antofogasta. Nao irìamos arriscar cruzar 400 km de nada no cair da noite...
Neste meio tempo, a rede que Rubem pos para rodar, foi descoberto um pneu na mesma especificacao em uma das favelas da cidade... Entramos no carro e seguimos para là... metade do preco. Me senti numa gincana, daquelas de adolecente, onde todo mundo se mobiliza para cumprir uma tarefa...
Agora de pneu da mao, ainda faltava borracharia, e voltar a oficina para a troca... Antes disso, ele nos levou para lanchar, tirar dinheiro em caixa eletronico...
Tudo resolvido, ainda fomos deixado no Hotel por Rubem, ainda a tempo de assistir um por-do-sol no pacìfico.

VALEU RUBEM!!!


sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Dia 7 - 1Jan











Hoje as motos ficaram paradas.
Tiramos o dia para "curtir" SPA.
Pela manha, cada um a seu tempo levantou e circulou pela ruas , fazendo fotos e comprando regalos..
A tarde, Eu e André fomo fazer um TUR pelos Ojos del Salar, Laguna Tabin Quinche e Laguna Cejas, com direito a um banho numa laguna saturada de sal, onde nao há jeito de afundar. Fred ficou mexendo no computer...
Seguem algumas fotos de San Pedro de Atacama e dos seu entorno.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dia 6 - 31/12











Diante do dis parado em Salta, faremos a cordilheiras numa pernada so. Indo direto a San Pedro de Atacama.
Saimos de uma cota de 1.600 metros e subimos ate 4.850 metros.
Para nossa alegria, as intevencoes feitas na moto de Frd (carburada) fizeram-na andar super bem e com muita economia. acima de 3.500 ela andava a 100 km/h sem falhar. (Mirage 250 cc) e a autonomia fez com que chegasse a SPA sem precisar de resrva (273 km).
Caiu o mito de motos carburadas de baixa colindrada nao se comportarem bem nas altitudes.
Acim de 3.000 metros a paisagem muda por completo. Novos cenario aparecem e as paradas para fotos sao quase que a cada 5 km. Um primeiro momento de deslumbramento e depois um pouco mais de disciplina, pois nao podiamos deixar escurecer enquanto faziamos a travessia
Atemperatura na parte alta estava entorno de 10 graus, e sensacao termica mais baixa do que isso. Mas nada que assutasse.
Fred sentiu um pouco de Falta de ar e Andre tontoras e dor de cabeca. Eu passei inteiro.
Passamos por salinas, altas montanhas e a já famosa subida da Cuesta de Lipna com tranquilidade.
Reveillon foi um jantar e logo apos o brinde, caminha...

Dia 5 - 30/12

Dia de manutencao nas motos. 3.000 km desde Brasilia.
Os enderecos das concessionarias, pesquisados em Brasilia, nao tinham correspondentes na cidade. A troca de Oleo foi feita numa generica.
A motto de Fred passou por ajustes na carburacao e outras pequenas intervencoes no motor, o que consumiu o dia inteiro.
Subida das cordilheiras ficou para manha.
Ainda assim, resolvemos rodar um pouco, para ver como a moto de Fred se comportava e, caso fosse necessario algum ajuste, teriamos a aoportunidade de faze-lo em S. Salvador de Jujuy.
Rota estabelecida no GPS e motos arrumadas, surge Hector, dono do Hostal em que ficamos e sugere um caminho mais curto, 40 km a menos. Como já era comeco da noite, achamos por bem um trecho menor. Ajustamos a rota e seguimos.
O caminho sugerido foi uma loucura. Somente curvas, sem um trecho de 30 metros de reta. Para piorar, uma pista de 3 metros que mal cabia um carro e era de mao e contra mao. Deu para sentir que o ritmo foi lento.
Em Salvador de Jujuy, o GPS nos botou no hotel.
Amanha, finalmente, Cuesta de Lipan e cordilheiras!!!